A novidade agora é essa briga de torcidas. Não estou aqui para julgar ninguém e muito menos para dizer que o Klebér está errado, mas creio que não teve nenhuma segunda inteção do craque ao ir a uma festa da Mancha Verde. Esta certo que ele foi meio infeliz na data (isto porque na mesma semana haveria um duelo entre Cruzeiro e Palmeiras), porém não vejo problema algum. O que não dá para acreditar é que agora ele receba vaias e ameças, como foi divulgado em vários sites esportivos.
A não ser que agora a torcida também determinará os locais que os jogadoresde seu time poderão frequentar. Isso é o fim da picada, se for para fazer manifesto como já foi feito, beleza, acho até bem interessante e mais ainda do jogador admitir seu erro e pedir desculpas, agora levar isso para frente já é demais para mim.
Agora esta história só vem a render, pois o atacante só voltará a jogar se a torcida mantiver o seu apoio de antes (coisa que duvido que irá acontecer).
Principais declarações do próprio jogador no desembarque da delegação mineira na capital paulista:
Torcida e vaias no jogo contra o Palmeiras
"Está ficando insustentável. Não quero ficar em um lugar que não me querem. Por tudo aquilo que fiz pelo clube, falei para o Zezé (Perrella, presidente do Cruzeiro) que não jogaria mais se fosse vaiado. Não tem como ignorar sete milhões de torcedores. Não quero uma retratação da torcida, mas sim respeito, porque acredito que conquistei isso dentro de campo. É o mínimo que eles podem ter com os jogadores. Se quiserem que eu fique, isso tem de acabar. Só quero ser tratado como era antes. Acho que fui injustiçãdo. Não vinha fazendo uma partida ruim, para quem está um mês parado, acho que fui bem".
Segurança fora do clube
"Tomei essa decisão ontem (quarta-feira) à noite. Conversei com minha família. Meus pais sempre estão em Belo Horizonte e vão comerçar a ser hostilizados. Já aconteceu, aliás, e é melhor não passar por isso. É uma situação que vai além do amor pelo clube. É briga de torcida. Os próprios torcedores que foram me encontrar disseram que se eu fosse à quadra da torcida do São Paulo não teria problema. Mas como fui à da mancha, então teve (problema). Então, o cara está preocupado com o torcida, não com o Cruzeiro".
Dedicação
"Eu poderia não ter vindo para o jogo (contra o Barueri). Acima de tudo está o Cruzeiro. Vou dar meu máximo e jogar para vencer. Continuarei jogando porque tenho contrato. Sei separar as coisas. Vou produzir o que sempre produzi, alegre ou não. Vou treinar e jogar com a mesma dedicação. Agora, o que vai acontecer nós veremos depois. Vamos deixar os dias passarem, e quero ver o tratamento do torcedor comigo. Só o tempo para saber o que vai acontecer".
Carinho pelo Cruzeiro e arrependimento
"Sempre estive muito feliz no Cruzeiro, deixei de ir pra o Porto, abri mão da minha lua de mel, joguei com opúbis ruim e até imitei galo, comprando briga com uma torcida grande de Belo Horizonte (a do Atlético MG). Me arrependo de ter feito isso. Tive um problema muito sério, e não havia ninguém da torcida do Cruzeiro lá para me ajudar. Sofri ameaças. Hoje, me arrependo porque estou vendo que não valeu nada. Não me arrependo de ter ido à quadra da Mancha. Sempre souberam o carinho que eu tenho. Seria hipócrita se falasse que estou arrependido. Se tiver de ir à quadra do Cruzeiro, vou numa boa porque não tenho nada a ver com guerra de torcida".
Palmeiras e saída do Cruzeiro
"Tenho espaço em muitos clubes. Sei que tenho. Como vim para o Cruzeiro e virei ídolo em tão pouco tempo, acredito que posso ir para outro e virar ídolo também. Tenho futebol para isso. Muita gente acha que eu só seria feliz no Palmeiras. Eu era muito feliz no Cruzeiro até esse acontecimento recente. Infelizmente, levaram para esse lado, a acabou toda a paixão da torcida comigo. Tenho contrato de cinco anos. Se alguém quiser me levar, tem de pagar a multa, que é de dez milhões de euros, valor que nenhum clube brasileiro pode pagar".
O final de mais uma novela KLEBER somente nos próximos capítulos.
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